De dentro do barco eu escutava grunhidos. O som da água deixando seu respiradouro. A madeira rangendo apenas ao seu toque. Um vento forte soprou e levantou ondas muito fortes, que jogaram a enorme criatura contra o barco. Algumas tábuas cederam, abrindo buracos no casco. De repente percebi que não tinha muito tempo. Apesar de buracos pequenos, muita água entrava neles, logo peguei pregos, martelo e madeira, e pensei:
- É melhor resolver isso logo, e depois resolver os assuntos pendentes.
Após consertar o buraco, peguei uma bolsa cheia de arpões e subi no convés. Lá, observei a grande baleia nadando, logo percebi que um líquido vermelho se sobressaia sob seu lindo brilho. Um salto, e várias criaturas apareceram agarradas em sua pele sangrando. Então entendi a situação, peguei o arpão pontiagudo e o lancei, acertei em cheio entre os olhos de um tubarão, os outros soltaram a bela criatura e começaram a despedaçar o barco, um a um eram abatidos por minhas afiadas lanças do mar. Até que apareceu o “macho alfa”. O gigante recebeu um, dois, até três arpões e não caiu. Foi quando um enorme sombra apareceu, era a baleia novamente que esmagou o grande animal. Mesmo ensangüentada, continuava forte e saudável e com meu barco despedaçado, me levou para terra firme onde nos separamos.
Espero um dia ver esse louvável animal novamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário